O ano ficou tão velho
Que agora está morrendo
Mas pelo bucho do tempo
Vem outro ano nascendo
Carregado de esperança
Pr’o pai, pra mãe, pra criança
Pra todos que estão vivendo
Se dois mil e oito foi
Um ano de eleição
Que o novo ano venha
Sem voto pr’esses ladrão
Sem toró na Catarina
E que só chova menina
No colo desse cristão!
Se no ano moribundo
Não acertei de primeira
Se perdi minha burrinha
Com a crise financeira
Nesse ano que se apruma
Vou erguer uma fortuna
Investindo em brincadeira!
Se nesse ano morrente
No cordel comprei ingresso
No ano subseqüente
Lapidarei o meu verso
Vou escrever tão bonito
Que vou me tornar um mito
Na terra pr’onde regresso!
Autor: Jessé Costa.
Timbaúba, 26/12/2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Jessezinhooooo
adoreiiii muito bom !!!
Beijoss
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