à Ewerton e Érica, separados pelo atlântico.
Tendo em suas mãos um globo
Tentou medir a distância.
Um palmo de sua mão,
Era essa a impedância!
Mas que significância
Pode haver nessa extensão?
Foi quando pousou sua mão
Sobre o peito, outrora calmo,
E descobriu que num palmo
Cabia seu coração!
Tendo em suas mãos um mapa
Concentrou sua atenção
Naquele país adonde
Fora morar sua paixão.
Tinha com isso a ilusão
De sentir mais uma vez
O cheiro de sua tez
Brotar da rosa-dos-ventos
Sem ver que seus pensamentos
Já não tinham sensatez!
Mas o tempo escorre aos poucos
Quase sem velocidade
Na ampulheta da vida
Dando-lhes vivacidade
E quando se reencontrarem
Choverá felicidade!
O todo terá mais vida!
Bem mais que meras metades!
E dentre noites seguidas
Matarão suas saudades!
O céu cravado de estrelas
Entre as nuvens sorrirá
Os calafrios da noite
Em brisa os abrasará
E um sol de amor nascerá
Auroreando com vida
A insônia mal dormida
Dum amor itinerante
Que regressa ao quadrante
De onde fez a partida!
João Pessoa, 10/09/2009.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Fodona essa! Parabéns ÇEssé!
Cada dia melhor!=*
bicho, é impressionante como çeça ta ficando bom nisso, pq além de transformar os sentimentos dele em palavras, ta transformando tb agora o dos outros, isso eh um dom poderoso...eh tipo uma psicografia...caramba...muito massa mermo...sei nem como expressar a minha satisfação ao ler esse poema...me derreti todinhoo..uii...meu, fii parabéns mais uma vez...valew a homenagem e dedicação! o/
Ownnnnnnnnnnn coisa mais lindaaaaaaaaaaa adoreiiiii amoreeee!!
Você está ficando melhor mesmo, beijinhooooo
=]
Postar um comentário