Se eu fosse dono do mundo
Eu iria assim geri-lo:
Pra cada ronco de bucho
De pão doaria um quilo
Pra cada falta de teto
Moradia e asilo.
Se eu fosse dono do mundo
Era outra a humanidade
A morte só levaria
Quem fosse ruim de verdade
E ninguém mais morreria
Por passar necessidade
Se esse mundo fosse meu
Tinha outra conjuntura
Eu acabaria as guerras
Mudando a agricultura
Pois se eu só plantasse amor
Só se comia ternura!
Mas o mundo não é meu
E no fundo, lá no fundo,
Não vale muito sonhar
Se não o sonhar, Raimundo,
Qu'o mundo só vai mudar
Se mudarmos, todo mundo!
João Pessoa, 02/02/2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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