Eu até sinto falta de sentir
O suor escorrendo na quentura;
Sinto falta também da rapadura
E da broa sem água pra engolir;
Eu até sinto falta de ouvir
Um forró, um repente, uma toada...
Mas, se lembro de ti, tudo s’enfada
E não resta mais nada fora o pranto,
Pois a falta de ti sinto d’um tanto
Que não sobra
“sentir falta” pra nada!
Dublin, 27/08/2012.