Quando a carência aperta o peito
É quando bate a falta de um ninho
De um chamego, um abraço, um carinho
Duma pareia que esquente seu leito
E sendo assim não importa os defeitos
Se o sentimento é bem graduado
Com coração que é bom de farejo
Só paquerar pode ser no varejo
Mas pra amar tem que ser no atacado
Certos momentos ficam na lembrança
Como um prêmio por uma vitória
Feito a cabocla que para e lhe olha
Com um sorriso que a raiva balança
E a piscadela na pista de dança
O bilhetinho recém rabiscado
De guardanapo, contendo o recado
Que se arremata na forma de beijo
Só paquerar pode ser no varejo
Mas pra amar tem que ser no atacado
E alguém me diga se estou perjurando
Ou se falei alguma babaquice
Pois esse mundo tá cheio de “missi”
E inda assim sai homem se pegando
Justo por isso tem mulher sobrando
E me ensinaram quando educado
Que estragar comida é pecado
E é por isso que como as que vejo
Pois paquerar pode ser no varejo
Mas pra amar tem que ser no atacado
4 comentários:
Eita, poeta, obrigado
pelo verso que fizeste;
Tua rima tem o gosto
do sertão e do Nordeste
e o teu nome é tão famoso
que lembra um maravilhoso
cantor virado na peste.
A voz de Jessé é show...
é somente pra quem gosta,
pois o Jessé se encantou
e veio o Jessé da Costa.
Obrigado poeta, grande abraço!
Felipe Júnior
eitxa!!!
gostei desse verso ai tb...<--
mas quero ouvir suas musicas viu "inoxidavel" rss...
:) adorei ver uym novo post viu!!!
xeru
Bem, o moço vai aí me desculpando
Mas um recado simples não deixo não
Pois nos meus blogs já lhe coloquei
De tanto que o "arrepare" deu emoção...
Menino...poeta...boa noite!
Ouça Jessé...e cante seu poema Jessé.
"MAR ABERTO"..."SOLIDÃO DE AMIGOS"
analise as letras e a melodia...é tudo lindo.
Abraços, FELICIDADES... CUIDE DE VOCÊ SEMPRE.
Roserlei
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