Somos, todos, sentimentos...
Sentimos tudo, afinal
sentimos a chuva, os ventos,
o celular vibracall,
sono por acordar cedo,
o gosto do leite azedo,
o cheiro estranho do queijo,
as pedrinhas da calçada,
dor de amor e de topada
e a respiração do beijo!
Sem comer sentimos fome,
sentimos medo da morte,
orgulho de um sobrenome,
falta ou excesso de sorte,
sentimos carne entre os dentes,
saudade de alguns parentes,
sentimos um frio cortante,
o calor que vem da brasa,
vontade de criar asa
e voar pra bem distante!
E sentimos todo instante...
Sentimos tanto, afinal,
que chega a ser redundante
julgar-se sentimental!
Timbaúba, 28/06/2010.
Sentimos tudo, afinal
sentimos a chuva, os ventos,
o celular vibracall,
sono por acordar cedo,
o gosto do leite azedo,
o cheiro estranho do queijo,
as pedrinhas da calçada,
dor de amor e de topada
e a respiração do beijo!
Sem comer sentimos fome,
sentimos medo da morte,
orgulho de um sobrenome,
falta ou excesso de sorte,
sentimos carne entre os dentes,
saudade de alguns parentes,
sentimos um frio cortante,
o calor que vem da brasa,
vontade de criar asa
e voar pra bem distante!
E sentimos todo instante...
Sentimos tanto, afinal,
que chega a ser redundante
julgar-se sentimental!
Timbaúba, 28/06/2010.