terça-feira, 27 de julho de 2010

Amor rabo de lagartixa



Só ela tem esse jeitinho de ser acanhada
Da enrolada que embola todo o embuá
Ao s'embrulhar ante o perigo de ser maculada
Pela pegada de quem só faz gosto lhe amar!

E tem também esse jeitinho de ser tal um ganso
Que hora é manso e no ciúme perde toda a classe
Mas, nesse impasse, vou e volto tal qual um balanço
E só não canso porque sempre nosso amor renasce.

Pois nosso amor é feito um rabo de lagartixa,
Que se espicha mesmo após ter sido amputado
E, decepado, reza a lenda que serve de ficha
Pra outra bicha ser gerada do rabo cortado!

João Pessoa, 27/07/2010.

3 comentários:

Luciano Pedrosa disse...

poeta... valeu pelo q disse sobre meu versejar... p mim eh uma honra ver vc dizer isso a mim!!!

esse poema ai tah arretado d++!!

eu vi q tu usou o mesmo estilo de métrica que Jessier usa em cumeeira de aroeira da casa grande... tu poderia me dizer direitinho o esquema das tônicas e se são 14 sílabas mesmo!!!

diz ai teu email ou orkut p gent palestrar qqr dia desses!!!

valeu poeta...

abraço

Luciano Pedrosa disse...

sim poeta... eu mudei o nome do blog!!

agora é

http://nacacimbadapoesia.blogspot.com/

Joyce Farias disse...

meeeeu Deus, tô invejada de todo esse talento! adorei mesmo, tá um espetáculo. depois vou encomendar para minha pessoa =)!

um beijão.