João amava Maria
com toda sua existência
e pra lhe dar alegria
tirava da sua essência
pedaços de sua alma,
sem ver que deixava um trauma
que não teria indulgência...
Pois Maria era tão linda
e tinha tanto esplendor
que ganhara o apelido
de ser a Maria Flor,
uma flor de brilho próprio
que pra João era um ópio
que lhe drogava de amor!
Foi então que de repente
Maria desencantou
e deixando João doente
foi embora e não voltou.
Partiu pela porta aberta
deixando a casa deserta
de tudo que João amou...
E tal qual o passarinho,
que perdendo sua amada,
fecha a porta do seu ninho
e segue só sua estrada;
João virou João-de-barro,
barro ruim que não dá jarro
pra outra flor ser plantada!
E há quem diga que então
João só espera a morte;
outros já dizem que não,
que pra tudo há um norte,
mas o certo é o entretanto
que se for sorte amar tanto
é melhor viver sem sorte!
João Pessoa, 22/07/2010.
com toda sua existência
e pra lhe dar alegria
tirava da sua essência
pedaços de sua alma,
sem ver que deixava um trauma
que não teria indulgência...
Pois Maria era tão linda
e tinha tanto esplendor
que ganhara o apelido
de ser a Maria Flor,
uma flor de brilho próprio
que pra João era um ópio
que lhe drogava de amor!
Foi então que de repente
Maria desencantou
e deixando João doente
foi embora e não voltou.
Partiu pela porta aberta
deixando a casa deserta
de tudo que João amou...
E tal qual o passarinho,
que perdendo sua amada,
fecha a porta do seu ninho
e segue só sua estrada;
João virou João-de-barro,
barro ruim que não dá jarro
pra outra flor ser plantada!
E há quem diga que então
João só espera a morte;
outros já dizem que não,
que pra tudo há um norte,
mas o certo é o entretanto
que se for sorte amar tanto
é melhor viver sem sorte!
João Pessoa, 22/07/2010.
2 comentários:
Poeta....minino... Jessé
Maria ..sem João e só, é só, o ópio do amor....
singelo, lindo, tocante.. perfeito!
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