Brasil de poucos humanos
Ah, Brasil velho sem graça
Ontem vi na tua praça
Um guri de poucos anos
Vestindo resto de panos
No meio da multidão
Procurando pelo chão
Alguma lata jogada
Pra trocar por quase nada
E por sua educação!
Pobre criança amarela
Que quando enche a barriga
É por ter uma lombriga
Morando no ventre dela
Como pode um tagarela
Em ano de eleição
Ver esta situação
Fazer um belo discurso
E depois manter o curso
Nutrindo essa condição!
Ó Brasil velho empenado
Envergado se renovas
Sem ver as gerações novas
Crescerem de um jeito errado
Tal qual um galho engembrado
Que para baixo cresceu
Ontem vi o filho teu
Que nasceu para ser renda
De uma bolsa merenda
Que alguém mal concebeu!
João Pessoa, 06/08/2010.
Ah, Brasil velho sem graça
Ontem vi na tua praça
Um guri de poucos anos
Vestindo resto de panos
No meio da multidão
Procurando pelo chão
Alguma lata jogada
Pra trocar por quase nada
E por sua educação!
Pobre criança amarela
Que quando enche a barriga
É por ter uma lombriga
Morando no ventre dela
Como pode um tagarela
Em ano de eleição
Ver esta situação
Fazer um belo discurso
E depois manter o curso
Nutrindo essa condição!
Ó Brasil velho empenado
Envergado se renovas
Sem ver as gerações novas
Crescerem de um jeito errado
Tal qual um galho engembrado
Que para baixo cresceu
Ontem vi o filho teu
Que nasceu para ser renda
De uma bolsa merenda
Que alguém mal concebeu!
João Pessoa, 06/08/2010.
2 comentários:
Minino poeta Jessé...
...vamos sem esperança amargar essa desgraceira toda. "Gente lixo", "gente sem objetivos...sem amanhã"...
É verdade, a pura realidade de quem sofre nesse País. Quanto aos versos,você é bastante criativo e sabe sincronizar as palavras para formar rimas, até mesmo melódicas. Parabéns caro poeta!
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