Mais um tanto de doidiça pra quem interessar possa:
Quem me dera, quem me dera
Eu não fosse em seu pensar
Esse monstro besta-fera
Que só quer lhe massacrar;
Quem me dera ela me visse
Sem ser como o povo disse
Mas do jeito que hoje sou;
Quem me dera, do que sinto,
Qu’ela enxergasse um quinto
Do querer que me encantou!
Quem me dera, quem me dera
Ela visse no meu peito
Não a sombria tapera
Mas um palácio perfeito;
Quem me dera, de repente,
Apagar completamente
Sua errônea impressão
E chumbar na sua mente
Qu’eu só quero apenasmente
Lhe doar meu coração!
Quem me dera, quem me dera
Ela vir me retirar
Dessa fila de espera
Dos que querem seu amar,
Estendendo sua mão
Resgatando esse cristão
Das profundas do querer
E aí, também pudera,
Quem me dera, quem me dera
Ser nós dois até morrer!
João Pessoa, 24/03/2011.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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