Pelas andanças da vida, por uma esquina do tempo, numa topada do destino... Lá estava eu no meio de um ajuntamento de Poetas de primeira apanha, na casa do Padre/Poeta Bras Costa em Riacho do Meio (distrito de São José do Egito).
Foi, essa, minha primeira tirada poética ao Pajeú das Flores – uma terra encantada, onde poesia de qualidade brota do povo como fosse um mato de buniteza brotando espontaneamente no terreno da imaginação.
Valeu demais a viagem, principalmente por ter estado na presença e trocado idéias com poetas como: João Paraibano, Sebastião Dias, Caio Meneses, Cícero Moraes, Raphael Moura, Ricardo Moura, Renato Moura e o próprio Bras Costa.
Segue, logo mais abaixo, um vídeo registrado por Cícero Moraes, onde eu apareço me enxerindo, a convite do Poeta Bras Costa, em declamar uma poesia de minha autoria. Isso logo depois da apresentação do malassombrado Caio Meneses e dos repentistas João Paraibano e Sebastião Dias. Ora, pense num atrevimento!
Contudo, pseudo-exibicionismo aparte, o caso é que sou fã demais desses fenomenais Poetas populares, improvisadores do inacreditável, desarranjadores das coisas tristes da vida e empeleiteiros da construção do belo nesse mundão sem cercas e sem porteiras.
E como costumo dizer: minha poesia é um menino sem mãe correndo em cima do muro que separa a loucura da razão.
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