quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uma dedada de poesia no fiofó do juízo

Hoje cá estou, morando em Belo Jardim e estagiando numa das maiores fábricas de acumuladores do mundo (maior da América Latina). E se estou aqui, devo este fato a uma certa dedada de poesia que dei no fiofó do meu juízo.

Digo isso porque fui doido ao ponto de chegar de cara com os gestores do grupo MOURA e fazer uma apresentação em formato de poesia (quadras). Foi assim que dei essa tal dedada de poesia no boga do meu juízo, uma dedada tão certeira que cá estou.

Já faz tempo desse fato ocorrido, mas só agora decidi espalhar o fuxico. Deixo logo abaixo as quadras que declamei, para os gestores, na forma de auto-apresentação quando fiz a seleção de estágio. E aproveito também pra pedir desculpas e compreensão pela falta de constância nas postagens que hão de vir.

Agora a vida está me fazendo mais engenheiro que poeta...

Abraço a todos,
Jessé Costa

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Sou filho de Timbaúba
A princesinha serrana
Ontem terra dos calçados
Hoje da rede e da cana

Sou o neto de Seu Costa
Homem de garra e valor
Que desde cedo na luta
Tornou-se um grande pintor

Sujeito de mente vasta
Que aprendeu a ler sozinho
Homem de alma or-concur
Dele eu imito o caminho!

Sou o caçula de “Bel”
E o mais novo de Jessé
Ele um exemplo de força
Ela um exemplo da fé!

Desde de pequeno inquieto
Um menino buliçoso
Devo tudo que hoje sei
Ao meu “porquê?” curioso

Eu me divirto com tudo
Fã de uma boa conversa
Mas se algo não me agrega
Pra lazer não me interessa!

Que ao sair de Timbaúba
Fui buscar na capital
Condições pra alcançar
Meu maior potencial!

E não tou pra brincadeira
Que só se vive uma vez
Tou buscando nessa vida
Fazer o que ninguém fez

Acredito ser capaz
Proativo e criativo
Engenheiro para o mundo
Pra melhorar onde vivo!


João Pessoa, 18/05/2011.

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