O Escrevedor
Jessé Costa
Timbaúba, Pernambuco
Nascido em 14 de novembro de 1987 na cidade de Timbaúba-PE, onde foi criado até os 18 anos; em 2005 mudou-se para João Pessoa-PB para cursar Engenharia de Produção Mecânica na UFPB. Em 2011 pegou o beco pra Belo Jardim-PE, onde foi exercer a profissão de engenheiro numa grande indústria pernambucana. Começou a escrever e publicar poesias populares, matutas e cordeis em seu site no ano de 2008. Apaixonado pela simplicidade e beleza do "mêi do mato", é devoto da poesia popular e matuta. Um Poeta que costuma definir sua poesia como sendo "um menino sem mãe, correndo doido em cima do muro que separa a loucura da razão"; quando questionado, emenda logo que não tem nada de inspiração; e sim doidiça - uma doidiça poética da pior espécie.
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A galega do banheiro
Uma carreta carregada de beleza
Mote bom da mulesta V
A chuva da despedida
Veio aqui pra me acordar
Tibêi minha razão
O plano
Hoje não espero mais...
Soneto do tio-padrinho babão
Alegoria II
Mote bom da mulesta IV
Do mesmo jeitinho
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A galega do banheiro
Um causo malamanhadamente verídico. Bem dizer, pura safadeza de quem garantir que é verdade.
Mas é aquela coisa... foi fulaninho que me disse que disseram a ele e eu vou dizer pra vocês aqui, mas que fique só entre nós:
Coisas do “malassombrado”
Se inventam todo dia,
Lá na Moura também tem...
(E porque que não teria?)
Afinal em toda prole
Tem um cabra besta e mole
Que tem medo, é “chêi” de trauma
E da sua própria sombra
Toma um susto, se assombra
E diz que viu uma alma!
Pois na Moura tem a tal
Da galega do banheiro
Que assombra todo o qual
Que de noite, em seu terreiro,
Vai aliviar seu pino
Da bexiga e intestino
Dando aquela barrigada
Quando então o vulto alado
Aparece assim do lado
Assombrando o camarada!
Imagine só a cena:
Lá de noite, no banheiro,
Tá o cabra “aperreado”
Vem do nada um nevoeiro
Donde surge uma galega
Que, de branco, se achega
Assustando esse coitado
Que foi fazer o “serviço”
E ao ver o rebuliço
Sai correndo “serviçado!”
Pela fábrica, correndo,
Vai o cabra sem a veste
“Valei-me meu Padim Ciço,
Me proteja dessa peste!”
E o povo trabalhando
Para e fica admirando,
Cada um mais assombrado
Da galega do banheiro
Que fez outro companheiro
Se desembestar obrado!
É demais um troço desses
Dá trabalho acreditar
Mas tem gente que garante
Que ouviu ela chamar
Outro diz, achando pouco,
Que quem vê termina louco
Que o juízo se arrasa
E na dúvida eu escolho
Por no fundo um bom ferrolho
E só liberar em casa!
Não qu’eu tenha medo ou nada
Qu’eu não temo torniquete
É porque s’eu pego ela
Ia ser tanto cacete
Que depois vai que me venha
Uma Maria da Penha
Cheia de “queré-quequer”
Com “dizido” de cadeia
Só porque “desci-la” peia
Numa assombração mulher!
Belo Jardim, 02/09/2011.
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