Sextilhas minhas, tiradas de uma peleja feita com a poetisa Mariana Teles:
Na vida de um Poeta
O amor não tem paragem
Que o poeta é um navio
Em uma eterna viagem
Pulando de porto em porto
Amando por cabotagem
E a saudade é uma ferida
Que dá a gota e não sara
Nem mesmo com a pomada
De melhor marca e mais cara
E pereba de saudade
Nenhum band-aid mascara!
Em cada hora pulsada
Mais saudade se rebela
Dói no peito, rasga a alma
Molha o olho e mancha a tela
Pois cada hora que passa
E outra hora sem ela!
Mas nem com tanto lamento
Saudade não é ruim
Também não chega a ser boa
Porém ela espanta o fim
E pro fim nunca chegar
Eu levo a saudade em mim!
João Pessoa, 18/06/2011.
domingo, 13 de novembro de 2011
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