Mote desmantelado de grande do Poeta Manoel Xudú, que o Poeta Luciano Pedrosa ouviu numa cantoria e me passou, "A BOCA QUE ME BEIJOU / CUSPIU COM NOJO DE MIM!", onde eu disse:
Ando meio atrapalhado
Numa má fase sem dó
Acho até qu’é catimbó
Ou então é mau-olhado
Tudo anda dando errado
Nunca que me vi assim
É tamanho esse motim
Que nem ela me livrou
A boca que me beijou
Cuspiu com nojo de mim!
Mas vou me recuperar
Como já de outras vezes
Mesmo que se passem meses
Tudo volta ao seu lugar
E aí, hei de lembrar
Sem fazer nenhum pantim
Que na minha fase ruim
Ela não me apoiou
A boca que me beijou
Cuspiu com nojo de mim!
E nunca vou m’esquecer
Desse seu fato inclemente
Desse ato inconseqüente
Qu’eu não fiz por merecer...
Quando a vida esmorecer
Que findar meu folhetim
Lembrarei bem lá no fim
Do que mais me maltratou
A boca que me beijou
Cuspiu com nojo de mim!
João Pessoa, 23/05/2012.
João Pessoa, 23/05/2012.
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