Andei num fusca acabado
Que chamava Pouca-Tinta
De anos? Com mais de trinta!
Seus bancos tudo rasgado
O tanque no mêi furado
E sem ter lanterna atrás
Seu dono não lhe quis mais
Só pegava no empurrão
E eu comprei na prestação
Feliz com gosto de gás
Pr’os raparigais que ia
Lucrava do condenado
Mas seu motor já cansado
Fraquejava a bateria
Quando foi num belo dia
Que baixou-lhe um capeta
Com tranco, nem com chupeta
Pouca-Tinta num ligou
Desde lá não mais prestou
E eu fiquei só na punheta.
(Jessé Costa)
OBS.: Estória é uma narrativa de ficção; exposição romanceada de fatos puramente imaginários.
Um comentário:
ÊÊÊ
coloquei no meu perfil um tá?? =)
beijoos
e Parabéns!!
gostei muito de todos
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