Vou botar uma gota de esperança
Nas olheiras pesadas da revolta
Vou fazer-me humano de verdade
E lembrar que não sou só eu no mundo
Trabalhar pra limpar o que é imundo
E lustrar o que ostenta austeridade
Vou ter fé que um dia a igualdade
Vai valer sobre tudo a nossa volta
Nessa angústia que teima e não me solta
Nesse mundo que torto se balança
Vou botar uma gota de esperança
Nas olheiras pesadas da revolta
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Timbaúba, 23/01/2011.
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