Se no fundo do mar o grande Mestre
Fez um mundo tal qual na terra enxuta
S’emparelha o marinho e o terrestre
Tudo espelha, em nada se disputa
Um coral é montanha, é morro, é serra;
As conchinhas são barro, areia ou terra;
Os crustáceos, terrestres animais.
Já os peixes nadando, a levitar,
São os seres alados a voar
Entre as nuvens de bolhas e de sais!
As correntes de água são os ventos
Renovando o céu de lá do mar
E os navios, com seus cascos truculentos
Pelo cosmos do mar a flutuar,
São ETs que aparecem sem recado;
Objeto não identificado
Que trafega no alto desse céu,
Quando o louco siri ufologista
Se enterra , mirando bem a vista
Pra não ser “biduzido” pro dedéu!
Tubarão é a águia do oceano;
A moréia é serpente perigosa;
A jubarte um estranho pelicano;
O sargaço, floresta bem frondosa ;
Uma arraia, morcego mais crescido;
Uma ostra, tatu sempre escondido;
Caranguejo, animal avacalhado
Que andando de lado sem parar
Sai com duas tesouras pelo mar...
Deve ser alfaiate esse coitado!
Só difere do mar aqui pra terra
Que nenhuma espécie faz chacina,
Que no ciclo o mais fraco se encerra
E o mais forte num outro se termina.
É seguido o preceito natural:
Nem um Ser quer ser mais especial;
Todos têm seu espaço, todos comem;
Nem um Ser quer o mundo dominar;
Nem um Ser pensa ser o rei do mar;
Nem um Ser se parece com o homem!
Timbaúba, 09/01/2011.
Fez um mundo tal qual na terra enxuta
S’emparelha o marinho e o terrestre
Tudo espelha, em nada se disputa
Um coral é montanha, é morro, é serra;
As conchinhas são barro, areia ou terra;
Os crustáceos, terrestres animais.
Já os peixes nadando, a levitar,
São os seres alados a voar
Entre as nuvens de bolhas e de sais!
As correntes de água são os ventos
Renovando o céu de lá do mar
E os navios, com seus cascos truculentos
Pelo cosmos do mar a flutuar,
São ETs que aparecem sem recado;
Objeto não identificado
Que trafega no alto desse céu,
Quando o louco siri ufologista
Se enterra , mirando bem a vista
Pra não ser “biduzido” pro dedéu!
Tubarão é a águia do oceano;
A moréia é serpente perigosa;
A jubarte um estranho pelicano;
O sargaço, floresta bem frondosa ;
Uma arraia, morcego mais crescido;
Uma ostra, tatu sempre escondido;
Caranguejo, animal avacalhado
Que andando de lado sem parar
Sai com duas tesouras pelo mar...
Deve ser alfaiate esse coitado!
Só difere do mar aqui pra terra
Que nenhuma espécie faz chacina,
Que no ciclo o mais fraco se encerra
E o mais forte num outro se termina.
É seguido o preceito natural:
Nem um Ser quer ser mais especial;
Todos têm seu espaço, todos comem;
Nem um Ser quer o mundo dominar;
Nem um Ser pensa ser o rei do mar;
Nem um Ser se parece com o homem!
Timbaúba, 09/01/2011.
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