sexta-feira, 6 de junho de 2008

Ao Trio, com Esmero


Lhes falo de três cabras de primeira
Que no interior foram criados
Em Timbaúba foram educados
Numa escola que era de freiras
Cresceram cercado de brincadeiras
Saudáveis, livres de alienação
E se tornaram quase que irmãos
Amigos que se quer sempre por perto
São: o Jessé, o Filipe e o Roberto
Um trio repleto de arrudeiação


O menino Roberto é o mais calado
Porém também é o mais presepeiro
Com seu jeito moleque sorrateiro
É o grude que mantém o trio pregado
É menino raquítico e engraçado
Que tem por ponto forte seu bordão
Dar uns gritinhos que não há cristão
Que escutando não dê gargalhada
É a peça que na base foi colada
Sem ele o trio não tem sustentação


O menino Filipe Apolinário
É o grande puxador de converseiro
(Ôh cabra pra falar o tempo inteiro)
Bem podia ser pastor missionário
Mas ele não nasceu pra ser vigário
Pro mundo veio com outra missão
Tem gosto por derrubar boi no chão
E derrubar matutinhas na cama
Medroso que no desmantelo exclama
- Tá bom, mais do que isso num vou não!


Já o que risca forte essas rimas
Que se relembra dessa amizade
É o que tem na sua mocidade
Lembranças que lhe quebram a rotina
Do trio eu sou a puta messalina
O grande arranjador de confusão
O que mais precisava dos irmãos
Dos puxões de orelha e regulagem.
-Amigos, lhes carrego como imagem
Gravada fundo no meu coração!

(Jessé Costa)

2 comentários:

Anônimo disse...

inhooo eu ameiii, caramba, es um artista arretado :) parabéns!!! amei mesmo... :) bjao dani huberto.

Unknown disse...

SEM PALAVRAS....
XERO ROSE