Assim morre um amor e nasce um verso,
na grama sobre a cova, esverdeada;
um verde musgo, frio e em terra imerso
é cobertor cobrindo minha amada.
A rima é triste, pobre e nublada;
a métrica enlutada compreende
que ontem muito fui, hoje mais nada;
a inspiração não mais me surpreende.
Ao custo que escrevo esse soneto
me sinto a folha d’árvore caída
que ainda vive, mas já não tem vida.
Em teu sepulcro, hoje lhe prometo
que nunca irei chorar por teu sorriso
e logo encontro a ti no paraíso.
Autor: Jessé Costa.
João Pessoa, 23/01/2009.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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6 comentários:
VALE FRISAR:
Meu primeiro soneto!
Parabéns Jessezinho ... o primeiro de muitos!!!
=D
adorei... me fez lembrar do livro
=*
massa!
jah tinha dito isso né?
rss
gostei mesmo!
=*8
Gostei do blog, vou colocar o link do seu blog no Poematório, depois passa lá.
Abraço.
http://poematorio.blogspot.com/
parabéns jessézinho muito show o poema continue assim q vc fazer história ou melhor sera lembrado na história
Salve poeta!
Belo soneto e belos versos....
Saudações!
poetamavi@hotmail.com
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