O causo de um feio, narrado em versos matutos:
Ela deu mole pra ele
Só garanto pruque vi
Ela linda cá mulesta
Ele um traste, um sapoti
Ela olhanu o tempo intêro
E eu dizenu: cumpanhêro
Tá olhanu e é pra ti!
Ela deu mole cá peste
E ele feio c’o estopô
Olhava e se aguniava
Era um tal: vô ou num vô?
Relutô, pensô, tremeu
Duvidô: será pra eu?
Demorô e ôto chegô!
Ela deu mole dimai
E ele o Cão numa visage
Perdeu prum cabra mais feio
Mai que têve mai corage
Lascânu a chance de ôro
De conseguir furá côro
Sem sê cuma catrevage!
João Pessoa, 26/04/2011.
terça-feira, 26 de abril de 2011
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2 comentários:
Meu poeta caro amigo, muito li esse poema, mas no ultimo soneto, nada entendi.
Espero por favor, entender esse desfecho, pois quero saber, se o feio com a linda ficou.
essa me fez lembrar uam cara que vi hoje
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