sábado, 16 de abril de 2011
Soneto do Acaso
Na sequência de um “puta-que-pariu!”
Veio logo o dizer: que merda é essa!?
E não é que não era uma remessa
Das mentiras que um dia ela mentiu!
Numa carta que, ao tempo, escapuliu
Se escondendo atrás d’uma travessa
Cada letra pintava de promessa
As mentiras do amor que me iludiu!
Indaguei perturbado: Agora deu!
Quando a gente acredita que esqueceu
O acaso arquiteta essa piada?!
Pro inferno esse acaso irreverente!
Tava novo e agora novamente
Tou molhando com pranto uma risada!
João Pessoa, 14/04/2011.
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