domingo, 4 de março de 2012

Soneto pra Moça-de-raio-de-sol

RAFAELY foi feita de um raio de sol. Ela foi a própria luz no formato de gente humana. Um facho de claridade 24h diárias. Luz que pipocava do pulsar de um peito-astro-solar, descia pra barriga, dava um nó no umbigo, subia de novo pra garganta e se gargalhava luzindo em formato de sorriso.

Quem conheceu Rafaely, ao perceber, se encantou; que Rafaely foi feita de um raio de sol.

Mas nossa Moça-de-raio-de-sol teve que nos deixar, sendo convocada pelos céus para abrilhantá-lo. E por não saber expressar meu pesar de outra forma, decidi escrever este soneto:




Quando a luz se apagou do teu olhar
E o rubor se esvaiu da tua pele
O meu mundo teimou em não brilhar
O meu “Lindo” perdeu todo seu “L”

E agora do “Lindo” resta o “indo”
Indo inda onde a dor menos martele
Onde a mente, no teu sorrir infindo,
Lembra a tua alegria, Rafaely...

Se a vida pregou-nos essa peça
Ao deixar-te, assim, com tanta pressa
E ao deixar-me esse nó que me sufoca

Tua luz inda vive em minha vida
Fostes cedo, mas não como vencida...
Dorme agora que a dor já não te toca!

Belo Jardim, 04/03/2012.

Um comentário:

Rogério disse...

Que bonito!
Ela deve ter ficado muito emocionada com essa sincera homenagem.