segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rouba a paz que me resta e vai-se embora

No mote de Gleison Nascimento
 
De tão pouco, me finjo ser tão tanto
De tão pranto, me finjo ser tão riso
Mesmo em chamas, me chuvo-de-granizo
Dou um nó e engulo todo o encanto
Mas quer ver não ter jeito ou entretanto
É revendo os teus traços de aurora...
O granizo derrete, o riso chora
E a bravura se finje, então, de morta
"Ao chegar tu me invade, arromba a porta,
Rouba a paz que me resta e vai-se embora!"
 
Belo Jardim, 12/01/2013.

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