quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Biuzin e a pintura do céu

Um causo puramente propagandista

Montado em cima duma besta alada
Num dia cinza em tom de tempestade
Biuzin voou por sobre a cidade
Deixando Timbaúba assanhada
Depois de um tempo ele parou do nada
Por sobre o pontilhão da estação
Aterrissou a sua besta ao chão
Na Casa Costa Filho adentrou
Comprou a tinta e voando pintou
De azul celeste toda a imensidão

Depois voltou pro céu levando o troco
E devolvendo o troco pra “São Pêdo”
Ouviu do Santo: Biu eu tive medo
Que esse dinheiro ainda fosse pouco
Mas o azul ficou foi do pipôco
E eu gastei praticamente nada
Ôh Costa Filho loja afeiçoada
Pôi corra o mundo e diga pros pintores
Que aqui no céu só pinta co’as cores
Daquela loja de tinta arretada!

Timbaúba, 24/02/2011.

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