sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Soneto do Poeta em Luto

Assim morre um amor e nasce um verso,
na grama sobre a cova, esverdeada;
um verde musgo, frio e em terra imerso
é cobertor cobrindo minha amada.

A rima é triste, pobre e nublada;
a métrica enlutada compreende
que ontem muito fui, hoje mais nada;
a inspiração não mais me surpreende.

Ao custo que escrevo esse soneto
me sinto a folha d’árvore caída
que ainda vive, mas já não tem vida.

Em teu sepulcro, hoje lhe prometo
que nunca irei chorar por teu sorriso
e logo encontro a ti no paraíso.

Autor: Jessé Costa.
João Pessoa, 23/01/2009.

6 comentários:

Jessé Costa disse...

VALE FRISAR:


Meu primeiro soneto!

Anônimo disse...

Parabéns Jessezinho ... o primeiro de muitos!!!
=D
adorei... me fez lembrar do livro
=*

Anônimo disse...

massa!
jah tinha dito isso né?
rss


gostei mesmo!
=*8

Victor Fidel disse...

Gostei do blog, vou colocar o link do seu blog no Poematório, depois passa lá.
Abraço.
http://poematorio.blogspot.com/

Anônimo disse...

parabéns jessézinho muito show o poema continue assim q vc fazer história ou melhor sera lembrado na história

Maviael Melo disse...

Salve poeta!

Belo soneto e belos versos....

Saudações!

poetamavi@hotmail.com